No Brasil dos anos 1970, negar o estruturalismo: marcas históricas de ideologia linguística
Resumen
Dos preguntas guían el análisis historiográfico: ¿cómo analizar las ideologías lingüísticas en la historia del conocimiento lingüístico? ¿Cuál es el papel de la negación de ese conocimiento en la revisión crítica de la historia de la lingüística brasileña? La perspectiva analítica está delimitada por el concepto de ideologías lingüísticas, es decir, posiciones prescriptivas (científicas, intelectuales, didácticas) asociadas a percepciones sociales (positivas o negativas) sobre los estudios de la lengua en contextos históricos específicos. Se seleccionaron como documentos históricos cuatro textos no especializados en lingüística, publicados en la prensa convencional en la década de 1970: “Comunicação”, de Ziraldo (1973); “O estruturalismo dos pobres”, de José Guilherme Merquior (1974); “Exorcismo”, de Carlos Drummond de Andrade (1975); y “19 princípios da crítica literária”, de Roberto Schwarz (1978). Los documentos históricos fueron analizados a través de categorías relacionadas con parámetros internos (visión del tratamiento lingüístico, concepción del lenguaje, anclajes teóricos o intelectuales, retórica de los autores) y externos (contexto social, circunscripción intelectual de los autores, institucionalización de las ciencias del lenguaje). El interés por observar las ideologías lingüísticas en la historia de la lingüística brasileña radica en la posibilidad de revisar críticamente cómo las posiciones directivas y prescriptivas (o la negación de ellas) fueron elaboradas, circuladas y presentes en pautas científicas para describir, analizar, enseñar o comentar características y fenómenos del lenguaje, las lenguas humanas y las teorías que se han centrado en estos hechos.
Palabras clave
Texto completo:
PDFReferencias
1. Allen, Woody. [1971] 1978. Cuca fundida. Trad. de R. Castro del original en inglés. Porto Alegre: L&PM.
2. Altman, Cristina. 1998. A pesquisa lingüística no Brasil (1968-1988). São Paulo: Humanitas.
3. Altman, Cristina. 2018. “Zeitgeist. Em homenagem a Evanildo Bechara por ocasião dos seus 90 anos”. Confluência 55. 164-182.
4. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2013. Introdução à historiografia da linguística. São Paulo: Cortez.
5. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2019. “Historiografia da Linguística e um quadro sociorretórico de análise”. Historiografia da Linguística, org. por Ronaldo de Oliveira Batista. 81-114. São Paulo: Contexto.
6. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2020. Fundamentos da pesquisa em Historiografia da Linguística. São Paulo: Ed. Mackenzie.
7. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2023. A linguística brasileira: percursos históricos. São Paulo: Ed. Mackenzie.
8. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2024. “História da linguística brasileira: dois formalismos nos anos 1960-1970”. Lingüística 40. 1-21.
9. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2025a. En prensa. “Duas ‘outras’ estruturas na linguística brasileira (1960-1970)”. Revista Todas as Letras 27: 1.
10. Batista, Ronaldo de Oliveira. 2025b. Cinco questões sobre narrar histórias da linguística. São Paulo: Pá de Palavra.
11. Bosi, Alfredo. 2010. Ideologia e contraideologia. São Paulo: Companhia das Letras.
12. Bourdieu, Pierre. 2004. Os usos sociais da ciência. Trad. D. B. Catani del original en francés. São Paulo: Ed. Unesp.
13. Bourdieu, Pierre. [2001] 2021. Para uma sociologia da ciência. Trad. P.E. Duarte del original en francés. Lisboa: Edições 70.
14. Calero Vaquera, María Luisa. 2018. “Sobre el concepto “ideología” y su repercusión en la epistemología lingüística”. Circula – Revue d’idéologies linguistiques 8. 7-29.
15. Campos, Haroldo. 1969. “O lance de dados de Saussure – I”. O Estado de S.Paulo. Suplemento Literário 13: 635. 1.
16. Castilho, Ataliba Teixeira de. 1983. “O papel da Lingüística na identificação do padrão lingüístico”. Boletim da Abralin 4. 60-66.
17. César, Ana Cristina. 1999. Crítica e tradução. São Paulo: Ática, Instituto Moreira Salles.
18. Chauí, Marilena. 2021. A ideologia da competência. Escritos de Marilena Chauí. Vol. 3. Belo Horizonte: Autêntica; São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
19. Chomsky, Noam. 1957. Syntactic Structures. The Hague: Mouton.
20. Chomsky, Noam. 1965. Aspects of the Theory of Sintax. Cambridge, Massachusetts: MIT Press.
21. Chomsky, Noam. 1975. Reflections on Language. New York: Pantheon.
22. Chomsky, Noam. [1965] 1978. Aspectos da teoria da sintaxe. Trad., introd., notas y apéndices J.A. Meireles y E.P. Raposo del original en inglés. Coimbra: Armênio Amado.
23. Chomsky, Noam. 1980. Reflexões sobre a linguagem. São Paulo: Cultrix.
24. Chomsky, Noam. [1957] 2015. Estruturas sintáticas. Trad. y comentarios G. A. Othero y S. M. Menuzzi del original en inglés. Petrópolis, RJ: Vozes.
25. Drummond de Andrade, Carlos. 1975. “Exorcismo”. Jornal do Brasil, Caderno B 85: 4. 5.
26. Drummond de Andrade, Carlos. [1964] 1992. Poesia e prosa (em um volume). Rio de Janeiro: Nova Aguilar.
27. Drummond de Andrade, Carlos. [1977] 2014. Discurso de primavera e algumas sombras. São Paulo: Companhia das Letras.
28. Dubois, Jean, Mathée Giacomo, Louis Guespin, Christiane Marcellesi, Jean-Baptiste Marcellesi y Jean-Pierre Marcellesi. 1973. Dicionário de Lingüística. [Trad. coord. por I. Blikstein del original en francés]. São Paulo: Cultrix.
29. Eagleton, Terry. [1991] 1997. Ideología: una introducción. Trad. J.V. Rubio del original en francés. Barcelona: Paidós.
30. Estante de consulta. Folha de S. Paulo, 27 de abril de 1975. [Disponible en Internet: https://acervo.folha.com.br/index.do]
31. Estudos lingüísticos em homenagem a J. Mattoso Camara Jr. 1973. Revista de Cultura Vozes 5. 67.
32. Faria, Regina Lúcia de. 2008. “A polêmica do Estruturalismo ou Quem tem medo de teoria?”. XI Congresso Internacional da ABRALIC, 13-17 de julho. [Disponível em: http://www.abralic.org.br/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/041/REGINA_FARI A.pdf]
33. Fernandes, Millôr. [1977] 2023. É... Baseada num fato verídico que apenas não aconteceu. Porto Alegre: L&PM.
34. Forest, Philippe. 1995. Histoire de Tel Quel. Paris: Seuil.
35. Garvin, Paul L. 1973. “O que é lingüística?” Revista de Cultura Vozes 5: 67. 23-32.
36. Greimas, Algirdas Julien. 1966. Sémantique structurale. Recherche de méthode. Paris: Larousse.
37. Greimas, Algirdas Julien. [1966] 1973. Semântica estrutural. Trad. H. Osakabe y I. Blikstein del original en francés. São Paulo: Cultrix; Ed. da Universidade de São Paulo.
38. Greimas, Algirdas Julien. 1970. Du sens: essais sémiotiques. Paris: Editions du Seuil.
39. Greimas, Algirdas Julien, Michel Arrive, Jean-Claude Coquet y Jean-Paul Dumont. 1972. Essais de sémiotique poétique. Paris: Larousse.
40. Greimas, Algirdas Julien. [1970] 1975. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Trad. A. C. César et al. del original en francés. Petrópolis, RJ: Vozes.
41. Greimas, Algirdas Julien (org.). [1972] 1975/1976. Ensaios de semiótica poética. Trad. H. L. Dantas del original en francés. São Paulo: Cultrix; Ed. da Universidade de São Paulo.
42. Habermas, Jürgen. [2011] 2014. Técnica e ciência como “ideologia”. Trad. F. G. da Silva del original en alemán. São Paulo: Ed. da Unesp.
43. Habert, Nadine. 1994. A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira. São Paulo: Ática.
44. Ivo, Lêdo. 1975. “A morte da literatura brasileira”. O Globo. 37.
45. Jaguar; Augusto, Sérgio (org.). 2007. O Pasquim – Antologia. Vol. II: 1972-1973. Rio de Janeiro: Desiderata.
46. Lima, Luiz Costa. 1975. “Quem tem medo da teoria?”. Opinião. 24.
47. Mattoso Camara Jr., Joaquim. [1968] 1976. “A linguística brasileira”. Tendências atuais da linguística e da filologia no Brasil org. por Anthony Julius Naro. 45-66. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
48. Mello, Jefferson. 2020. “Os estudos literários brasileiros nos anos 1970 e o lugar da teoria no trabalho de Luiz Costa Lima”. Remate de males 40: 2. 697-722.
49. Merquior, José Guilherme. 1974. “O estruturalismo dos pobres”. Jornal do Brasil. 5. [Disponible en: https://ohumanista.blogspot.com/2006/04/o-estruturalismo-dos-pobres.html]
50. Rosa, Maria Carlota. 2024. Uma viagem com a linguística: um panorama para iniciantes. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Pá de Palavra.
51. Sant’Anna, Affonso Romano de. [1972] 1990. Análise estrutural de romances brasileiros. São Paulo: Ática.
52. Saussure, Ferdinand de. [1916] 1970. Curso de linguística geral. Trad. de A. Chelini et al. del original en francés. São Paulo: Cultrix.
53. Schwarz, Roberto. [1978] 2008. O pai de família e outros estudos. São Paulo: Companhia das Letras.
54. Semiótica & Semilogia. 1974. Revista de Cultura Vozes 8. 68.
55. Silva, Juremir Machado da. 2023. “Uma peça de Millôr chamada “É...”. Matinal News. [Disponible en: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/colunistas-matinal/juremir-machado/uma-peca-de-millor-chamada-e]
56. Soares, Rafael Pinto. 2012. “A crítica no jornal – o espaço da polêmica no jornalismo cultural brasileiro”. Monografía de finalización de curso: Departamento de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
57. Sobre a revista. Revista Dicta & Contradicta. [Disponible en: http://www.dicta.com.br/a-revista/]
58. Sugiyama, Enio. 2020. “O ensino de linguística no Brasil (1960-2010)”. Tesis de Doctorado: Departamento de Linguística, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
59. Swiggers, Pierre. 2010. “Le métalangage de la linguistique. Reflexions à propos de la terminologie et de la terminographie linguistiques”. Revista do GEL 7: 2. 9‑29.
60. Swiggers, Pierre. 2018. “De la ideología de la(s) lengua(s) a la(s) ideologia(s) de la lingüística”. Circula – Revue d’idéologies linguistiques 8. 70-101.
61. Swiggers, Pierre. 2019. “Ideología lingüística: dimensiones metodológicas e históricas”. Confluência 56. 9-40.
62. Ziman, John. [1968] 1979. Conhecimento público. Trad. de R. R. Junqueira del original en inglés. Belo Horizonte: Itatiaia.
63. Ziraldo (Alves Pinto). 1973. “Comunicação”. O Pasquim 5: 193. 24.

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
RAHL - Revista argentina de historiografía lingüística - ISSN 1852-1495
www.rahl.com.ar - info@rahl.com.ar
El contenido de esta revista se encuentra bajo licencia CC BY-NC-SA 4.0